28.2.09

"welcome to my broken home"
[28/02_05:48]

cada vez mais tarde, com menos espaço e mais desabafado ainda; hoje com uma mistura não muito saudável de café, vodka e alguns decibéis a mais.
na verdade tudo começou sendo exatamente sexo, drogas e rock n'roll como é hoje em dia. a questão é que o tempo mostrou [na verdade, trouxe] quem realmente é mais confiante [e ou dígno de confiança].

[ps1: danem se todos os as discípulos/as da clarah averbuck. a admiro desde muito antes de a ver na Milo mas nunca achei que a Augusta fosse uma "inspiradora" para mim. quero ver alguém ai encarar um rolê as 8 da manhã na General Osório, com as putas voltando pra casa, os drug-dealers já sem nenhuma mercadoria pra passar pra frente e alguma mistura de vômito, álcool e água-não-filtrada molhando a roupa pra se perceberem que o qué é de vocês tá muito bem guardado. fiquem vocês, sua "boêmia", suas roupas coloridas, tatuagens da moda e afins. aqui o lance sempre foi meio "extremo" [ao contrário do que você sempre imaginou]. precisava falar isso e só teria coragem agora. :D]

a questão é basicamente a merda do orgulho.

- como eu, sendo tão legal com todo mundo posso ter sido sacaneado por gente que eu botei entre as 5 estrelas de cada mão.
e, sinceramente, como cada um dos "monitores atuais de referência" falou, gente filha-da-puta vai ter de monte durante a minha vida. vai de mim saber o quanto considerar cada um deles e me propor a gastar o tempo que eu deveria gastar com as pessoas que merecem o devido valor.

[eu juro que essa não era a minha intenção, porque não sou eu ser assim. aqui se faz, aqui se paga. se você planta pimenta, você colhe pimenta, como talvez diriam a algum tempo atrás.]

isso aqui sempre foi minha fonte de desabafo. leiam ou não. sejam curiosos ou não. isso é meu.

[mas eu sei que você vai ler. é isso. você não é 100% superada por aqui por que eu ainda não esqueci tudo; e apesar de já ter mudado de expectativas, de tipos físicos e congêneres. eu só queria que você fosse como as outras. mas ainda diferente. ainda sendo A. não gosto de não te suportar, mas ainda sim sentir um desconforto perante a sua proximidade. sendo on ou offline. confuso, não nego, mas ainda sim sem resposta. sem verdades. como eu acho que eu nunca terei]

[ela [a outra. na verdade mais uma das] já disse que tudo sempre vai aqui dentro; o sol já tah aparecendo, tenho um astronauta me vigiando de cima de um dos falantes e nunca esperei exibir muito nexo em cada uma das letras, palavras e sentenças aqui exibidas, porque eu realmente posso ser egoísta . ela fica sociável quando está meio bêbada. ou não. talvez eu não saiba, apesar de esperar cada minuto para que ali seja o MEU lugar. ou que aqui seja o seu, [como eu acabei de falar onde só você vai ler] porque eu realmente gostaria que você não estivesse dormindo nesse quarto que eu conheço muito bem, mas que estivesse aqui. luz azul, vermelha, branca, multicor. fader, knob. EQ, compressor, limiter. penso e sempre pensei demais, mas é assim que vai [ou talvez tenha deixado de] ser]

23.2.09

"the game needed me..."
[21/02_03:54]

como nos últimos dias, falta sono, sobra paranóia.
o computador trava, [não é um mac] mas naum faz aquele som que os pc fazem quando travam. pelo menos ainda não.
[fecha. restaura o firefox. nomeia. what junkie says is not what junkie do]

já falei do ctrl+z aqui [ou em outros lugares. falo tanto que já não sei mais onde], e também já disse [ainda não sabendo onde] que queria ter copiado tudo o que eu já escrevi.
principalmente pra quem eu botei entre a "meia dúzia". pra quem eu falei que estaria entre as "estrelas de cada mão";

e aproveitando o ensejo de "me sentir estranho a algum tempo", nas últimas horas tive a sensação de que algo próximo a "resolução, destruíção de histórias ou algo que o valha" realmente estaria próximo. talvez esteja, apesar de saber que eu não estou e possivelmente nunca estaria preparado para o que eu colha de resultado depois disso. a questão é que a essa hora eu queria alguém pra conversar e realmente concluir se vale alguma recompensa eu jogar as cartas na mesa [sei as cartas que tenho. blefo? não blefo? meu último "trunfo" vale ser gasto agora?]

[eu tenho coisas mais úteis pra fazer, a despeito de qualquer comentário. tenho que procurar um emprego, tenho uma banda pra ser montada, uma série de projetos a sair do HD, o forro de casa e o porão a limpar. mas minha personalidade sempre necessitou de "verdades". nunca colhi nada de bom com elas, mas sempre acreditei que merecia sabê-las. é uma relação estranha. um carrossel doentio talvez. engraçado a trilha dos últimos dias ser o minus the bear. é uma banda feliz demais. o cult of luna talvez funcionasse melhor]

não gosto de carnavais. não que eu nunca tenha gostado, mas desde 2005 eles tem um gosto bem amargo pra mim [pulando o de 2007, que talvez tenha sido um dos momentos mais fodas da minha vida]. eles sempre foram bem úteis e BEM doloridos. carnival diaries sempre foi um título bem inspirador pra mim e que fica na minha cabeça durante esses 6 dias.

voltando a todo aquele desabafo emo-kid, esses mesmos últimos dias me fizeram fazer uma viagem a um passado que me fez questionar o sentido de "confiança" e do quanto dela eu depositei em algumas pessoas...[encontrar "...mas sempre, sempre, sempre, sempre zelei por você..." em algum desses cantos foi o que me fez pensar nisso]

e a resposta pra esse questionamento eu sei que vai aparecer em breve. justamente como eu disse ai em cima. talvez esse seja o meu diário definitivo de carnaval.

17.2.09



"broken hearts backup"
[11/02_21:38]


- foi só aprendizado. poderia definir isso com um monte de sinônimos/provérbios/significados/adjetivos, mas naum cabe nada com maior sinceridade do que "aprendizado". é bom toda essa mudança. você pode procurar outros timbres, respirar novos ares e até sacar que eu só queria alguém que me entendesse, compartilhasse e tivesse disposta a compartilhar tempo, experiência e esforço, mas que não é bem assim que aconteceu...

[ela, em choro pergunta]

- mas o que você aprendeu?

[ele responde]

- você me conhece e sabe que eu naum vou falar. mas foi sobre tudo. de sinceridade a saber que ninguém nunca é tão previsível quanto se acha, ou melhor, que todo mundo é mais imprevísivel que qualquer ego inflado. de escutar o que não quer na hora mais imprópria possível e tentar "engolir" isso só pq tem algum sentimento de culpa até saber que eu não posso impor à outras pessoas as mesmas atitudes que eu tomo. são vários caminhos. vc nunca termina uma mixagem, você desiste...

- beijo.



definitivamente a vida é uma mixagem. já tentei dizer isso antes mas não estava tão inspirado.
na verdade Vida fica muito abrangente aqui. digo um relacionamento.

desde discutir relações pelo telefone e escutar a voz da outra pessoa com um bandpass com ganho em média alta e cortes nas baixas e altas [que é o meu efeito favorito como todos sabem] até não gostar do som da sua NS10 e preferir as minhas Tannoy, passando por todas aquelas conversas sobre o nosso cancelamento de fase.

mas a partir de agora a sua sessão é uma daquelas que eu já salvei em um backup, pq sei que não vou voltar a trabalhar [tão cedo, pelo menos]. talvez em outro momento, com outra inspiração e novos VST's de sentimentos, emoções e sensações. [um compressor novo pra qualquer conflito, um limiter pra paciência, ou até um multiband com correção de fase.]

[dentro dos colchetes. com uma pequena licença poética em relação ao cometário. você sabe.]