16.8.09

"the last day of summer"
[16/08_02:58]

ele escreve demais. fala demais. bebe demais...
e ela não está aqui, definitivamente.

"- sabe quando vc deitou no meu colo e eu te disse "eu te amo"? antes de tudo do que hoje a gente conhece como "verdade" ser a verdade de verdade? é isso que eu queria ter..." ele disse


[um anivwrsário a menos pra lista. duas eternas a menos pra ter. muitas horas de sono a menos. ]

15.8.09

"stand up and feel your worth"
[15/08_13:52]

- a parte foda é a velha história de saber que as coisas poderiam ser melhores, que você não precisava ter saido, que... que as coisas de fato não precisavam ser assim.

mas, é que dói mesmo assumir isso. cansei de pré-produções. de sempre pensar "tá, dá próxima vez eua gente acerto/a" e até agora não ter tido nenhum resultado e de só ficar almejando...

você sabe que eu sinto falta disso. de ter um pouco de frio na barriga, mas não pq eu tô passando mal ou pq eu tô surtando. nada é eterno, mas eu queria ver os emails e a empolgação de novo.

[ok. as coisas não são eternas. a paciência de cada uma, a vontade de fazer deteminada coisa, as roupas, os cabelos, enfim, all the good seeds. é isso que detona, que eu não concordo. e eu sei que eu não lido bem com o fato de não concordar com as coisas.]

4.8.09

"gray pics. and the same old streets"
[04/08_05:00]

- muito tempo, não?
[mexe engraçadamente com o rosto. como lhe era característico e cansou de fazer na webcam]

- perai. vou ali pegar algo pra comer. faz tempo que acabou o chá
[responde, puxando a lixeira e abrindo a porta]





e volta. tá tarde [como sempre foi o habitual quando passava por aqui] e ele não sabe se está com sono ou não. na verdade não está [buzina na rua. algum alarme deve ter disparado]

[um lanche e um copo de refrigerante. não era seu preferido mas sentiu uma vontade estranha antes de entrar no mercado. e apesar de ter bebido menos que o habitual, voltou a fazer do café seu melhor amigo]

nesse meio tempo todo o tempo é a questão. andou tendo alguns dias conturbados desde o último dia 23 [e é imbecil como uma única vogal quase estraga o jogo todo. quase.] mas hoje, em especial, uma série de reminiscências fazem questão de aparecer pra brincar com a sua paciência e com os seus calafrios. e todas elas se reuniem dentro da mesma tag ai de cima. a "tempo"

o "muito tempo" apareceu justamente pq foi muito. MUITO. desde o "perto", com os cafés-em-estado-de-choque pq foram ali, com a referência, os tombos no teatro, a correria, a tequila, as paixões-farmacêuticas e suas "2 doses por dia", o arroz com brócolis, as trocas de pilhas, os ecos [ah, os ecos. todas as consequencias e seu feedback em 100% com compressão na saida que é pra não parar de repetir nunca], os cinemas e planetários que nunca aconteceram, ela que nunca chegou, ela que nunca saiu, eles, que nunca se encontraram, [ou como diria o silêncio, ele aqui e ela em todo lugar], o chão quadriculado, o bar, a cerveja, o mesmo quadrilátero, o sol, a chuva, o sábado, a semana, a obra e por ai vai.

ele, agora, não sabe se vai conseguir lembrar, daqui a muito tempo, de cada código que está aqui. talvez.
o que ele sabe é que, a muito tempo, ele não esperava que fosse lembrar desse jeito, [ele não escutou os delays.] parecendo uma criança tateando seu brinquedo favorito como a algum tempo não fazia pq tinha "perdido". sentiu a mesma sensação de descer do ônibus lotado com a mesma blusa e sair correndo pq já está atrasado [mesmo, agora, faltando três horas e meia para "estar atrasasado"]

calafrio. now is all shivers.

- é bom quando é borboleta. não quando é morcego - diria dias antes. no meio do rolo todo

mas não. é morcego mesmo. é 2007, no celular e no email. é 2006, na câmera. são anos no telefone. é uma vida na crise existencial. é só uma música pra mix. atrasada

é isso. perdeu o deadline. caiu o prazo. tá atrasado.

[ele continua isso. quando e onde tiver a solução.]