20.5.08

“ainda sou eu quem vive aqui”
[12:35_19/05]

acho que não tem outro default a não ser citar envydust aqui. talvez pq eu seja realmente idiota e não consiga falar por mim, ou pq eu levo eles muito a sério. ainda não sei

[é curiosa essa situação. ainda sou eu quem vive aqui]

tenho passado alguns dias com muita coisa na cabeça. acho que o mesmo terremoto que teve na china atacou de algum modo as minhas seqüência neuronais e os turbilhões continuam todos aqui.

mas ainda sou eu quem vive aqui. e isso não é um defeito, é uma característica.
é inerente, intrínseco e óbvio [e isso realmente foi uma alfinetada pra quem é wannabe dessas coisas], mas eu preciso aprender como bancar o meu eu.

o mais confuso de tudo é ser o único a ainda “acreditar” naquilo. ÚNICO, mas saber que é impossível andar [ao invés de correr] de uma hora pra outra, mas me pegar aqui, atrapalhado, rindo sozinho, contando as quatro ventos todos os sorrisos, ficando com a mão gelada de tanto digitar, perdendo o sono.

é tipo quando eu tinha 13 anos e escutava secret smile, ou assistia o vídeo da when i come around [mais precisamente em 01:57].
era engraçado pq eu sonhava com tudo aquilo e hoje, alguns anos depois isso tá na minha frente [e eu continuo ficando vermelho, and over and over again...]
o mais engraçado é que agora que eu percebi que elas se parecem.

[12:56. ainda não chegou, eu vou comer e dar uma volta pra ver se esse estômago inquieto se aquieta, e dessa vez eu prometo achar uma alexandrita.]

14:57. não chegou, não sei se chega
definitivamente não adianta eu qualitar as minhas características, calcular a nossa porcentagem de dar certo, graficar os meus problemas.
eu só entendo com exemplos e não com ações, e ando fa[lando/zendo] bastante merda, mas não vejo muita saída.
acho que eu preciso de férias. de tudo.
e talvez/principalmente de mim.


[e chegou.]