25.6.10

“sobre pilhas e pilhas de planos, projetos e promessas Pt. 2”
[16:54_25/06]

sexta feira, dia 25/06 de 2010
enfim, não é esse o mérito. já disse tudo pra você, mas...
a algum tempo, a idéia de fazer uma lista de sonhos, planos, prjoetos e promessas aqui. não dá tempo. eu sempre me enrolo com tanto projeto pendente

é tanta coisa, em tão pouco tempo, que as vezes, trocar um mixer no meio da noite é a coisa mais supérflua do mundo, perto de tudo. se pá é só um pouco de intensidade, de noite, de led com a exposição lenta

uma hora eu tomo um jagerbomb aqui em casa e acabo com tudo isso.

[continua]

9.6.10

“we discussed movies over coffee...”
[10:53_30/05]


na última semana, tenho discutido comigo mesmo o grande propósito disso aqui ainda existir.
2 anos se passaram [e óbvio, “um ano se passou mas outro não passará” é a primeira coisa que passa na minha cabeça] desde isso aqui, mas sinceramente eu acho que ninguém sabe o primeiro propósito disso aqui. [e não vai ser agora que vão saber]

melhor. uma pessoa sabe, mas não faz a mínima idéia de que sabe e se pá nem lembra disso. [e não é você.]

aproveitando o gancho, coisa que eu não soube fazer nos últimos dias, o assunto que correlacionou o link acima é o jeito que a coisa toda tomou proporção.
nunca escondi nada do que eu escrevi aqui. tiveram coisas que eu publiquei. tem coisas que eu [ainda] não publiquei, teve coisa que eu perdi, teve coisa que eu deletei.

a diferença é que cada caractere visível não surgiu sociavelmente [pelo contrário, quem tem o mínimo de proximidade em relação à mim sabe que aqui só existe pela falta de confiança interpessoal que em certo momento da minha vida eu tive pra expor os meus monstros cafeinólatras] e é autêntico o suficiente pra pontuar momentos di[v/sp]ersos da minha vida.

é fato que eu passei da fase de escrever aqui “sem pensar”, apenas pra botar pra fora o que eu não conseguia tocando, fazendo as letras da banda ou até mesmo conversando. hoje eu mal consigo me lembrar de inúmeras coisas que normalmente passam pela minha cabeça que poderiam ser escritas aqui, diferente de quando eu passava dias com a mesma coisa na mente, ou que conseguia me recordar de TUDO o que eu pensava independentemente do meu nível alcoólico. [devemos levar em consideração que a dois anos atrás eu tinha MUITO mais tempo livre e MUITO menos coisa pra fazer do que hoje], do mesmo jeito que eu abro as coisas o suficiente pra ter uma participação inconsciente de outros fatos.

apagar tudo isso aqui surgiu no momento que eu vi pessoas copiando idéias, formas, usando referências erradas de ponto de vista e sendo pastiches “fofinhos” delas mesmas. escrever assim não fica legal. mostrar idéias e conflitos internos não fica bacana, e usar isso de marketing pessoal pra discussão de relação soa patético.
eu nunca quis saber como você “neologiza” como ela; sempre achei engraçado todas as palavras escritas de forma milimetricamente correta, principalmente usando o corretor ortográfico do Word.
[e aqui foi dada largada a blogspostilidade]
quis saber sim, da dor [ou coisa que o valha] das pessoas que efetivamente importam pra mim. a essas pessoas, eu realmente dispenso [sem sarcasmo] minha atenção e minha disponibilidade de discussão, mas somente a elas, que tem o mínimo de autenticidade.
as outras, são as outras [imaginei o daryl palumbo falando algo parecido e me soou engraçado]

ps-box: se baseia em referência decente, por favor.
eu me baseio no anders, que se baseia no trent. eu imito o patton, que imita o sinatra. acredito bastante na sample culture, só que usar isso a favor é uma coisa, e a cópia pura e simples, se não for creditada gera processo judicial.
[e pessoas próximas merecem ser próximas o suficiente pra opinião real ser levada em consideração, não um mero plágio não citado]




minha diretora já disse que acha meus indagamentos interessantes
meu maior elogio foi falarem que eu escrevia de uma forma parecida com o Insônia. [exagero, diga-se de passagem].
minha maior crítica foi ver tudo isso sendo falsamente entendido.
e dois anos e 18 dias [ou 17.976 horas / 1.078.560 minutos / 64.713.600 segundos] não serão suficientes pra mim, por ora, pra deixar de incomodar, de mexer com quem eu não esperava, pra ser emokid, pra deixar dúvida, pra deixar de ser “doente”.

[o sarcasmo decadente snowguy-shaped vai ficar aqui. ainda tem muita gente pra ler o que não esperava.]



[ainda faz sentido. depois de tanto tempo]