21.6.06

.gone. [or left-sided pain]
[02:15_21/06]


frio.
mãos geladas.
braços trêmulos.


[na verdade, o título disso é só por causa da Gone. e pq a única coisa que me vem na cabeça agora é tomar um porre de vodka com calmante. afinal, pelo menos uma vez na vida eu tenho que ter uma crise de adolescente mimado.]

"A tristeza é uma mão que esmaga seu coração."
Nunca que uma animação em Power Point fez tanto sentido como dessa vez.


Mochila de equipamento?
Ou a materialização de uma coisa que realmente está pra acontecer a um bom tempo
Esforço físico demais?
Ou desgaste mental num estágio quase.....quase...


Inominável.


"Digo mentiras falando só a verdade." e eu jah ouvi isso. e eu já disse isso.
e não foi uma vez. e não foram 2 vezes. e por mais que você sempre procure deixar tudo muito bem explicado, esmiuçado, mastigado e coisa e tal, FOM!
alguém SEMPRE vai esculachar.


[uma pequena observação: tem uma veia pulando no meu braço esquerdo...]




Será que eu deveria, de verdade, estar sentindo isso? será que o lance é sério mesmo?
Porque, mesmo ouvindo "Você é a pessoa mais sincera que eu jah conheci na vida" eu não posso passar esse papel pra alguém?
Porque que eu posso muito bem fazer as coisas pensando nos resultados, e não querendo machucar ninguém e outras pessoas ainda insistem em não agirem desse modo




Ou sou eu que preciso de uma pele nova?












[3 dias. sem veias saltando, mas com a ligeira sensação de ter uma morsa apertando meu peito.]

12.6.06

"something for the pain"
[01:22_04/06]


é...não rola mesmo...
o Nutella acabou, mas mesmo assim eu continuo odiando manhãs ensolaradas de sábado...


"e, na boa, naun rola...naun iria ficar bem de novo, e eu não gosto de nostalgia"


eu também.
na verdade, acho que o meu principal problema é tentar me entender mais do que o necessário.
fazendo uma analogia bem idiota, um bom engenheiro de som só é bom quando naun piora o que tah fazendo. tá bom, para...
essa é uma das coisas que eu deveria adotar pro meu Lifestyle.[pelo menos um bom profissional eu seria]
largar de mão. e não maturar infinitamente cada coisa que passa por mim. provavelmente diminuiria meus problemas de estômago, e diminuiria um pouco do rombo no meu bolso, jah que quebrar baquetas só por ficar nervoso naun é muito saudável.



"e se te faz bem ficar nostálgico, guarda pra você. não me faz bem e não é uma coisa que eu gosto. [quando na verdade faço, mas faço quieto]"





e, na real, sofrer quieto é a "solução" de quase tudo.





[não será dessa vez que eu vou parar de escrever isso.]












[11.520 minutos?]
"red/headligths & hea[d/rt]ache"
[05:45_16/04]


[3.660 segundos antes]


"eu odeio falar seu nome em silêncio voltando pra casa"


"entra", vem a voz dela na porta, onde eu tô agora
"oi....quer um pedaço?" e me oferece o lanche que está em sua mão...


eu só quero que isso suma.
eu não quero voltar aqui.
eu não quero ficar tão desarmado desse jeito
mas o que que a gente pode fazer?



"não, brigadão. acabei de comer" eu falo.
devidamente encabulado, como é o usual...


[coça a cabeça, bota o capuz da blusa.]
"do que que eu tô tentando me esconder agora, catzo?"


e agora vem o de sempre, o bom e velho "pontapé inicial"
[nossa, nunca que eu soube me expressar tão bem. tô ficando bom nesse negócio]


"agora o jogo começa. Fodeu"


Mais um dia, menos um dia, que seja. Ela sempre soube o que me derruba. Ela sabe que me desarma com um sorriso, que me deixa a ponto que querer vê-la morta, mas que eu naun consigo olhar e não falar "foda" seguido de um sorriso um tanto quanto reticente e, por vezes, conformado.


"tah, né...fazer o que?"


e sai. e volta. e olha. e o tempo passa e o olho continua o mesmo.












"eu juro que eu não sabia que no alto dessas malditas chaminés tinham essas luzes"