7.4.09

"sobre um plug-in de dissimulação"
[06/04_02:58]

na verdade eu queria usar um texto de referência [de um lugar que foi uma das principais inspirações pra isso tudo aqui sair, mas eu não achei];

usando o scroll do mouse pra fazer um shuffle numa pasta de músicas aqui, detonar uma possível "ordem" no meu lastFM, fazer com que eu pareça mais eclético do que eu na verdade sou [ou não];

e até agora, todas as vezes que eu olhei o meter da mesa ele ainda não saio do +6dB. essas músicas estão comprimidas demais;

as costas doem, bastante e sem um motivo aparente. já tô de saco cheio de sentir falta da minha mãe e principalmente de estar sem um trabalho formal que me pague as contas e que dê pra tomar uma cerveja ou um café despreocupadamente. e da minha mania de perseguição tbm. as vezes eu acho que...ah sei lah. definitivamente eu penso demais. que seja. queria uma namorada também. talvez sem excesso de preocupações, mas que ficasse com o rascunho da mensagem gravado pq não tava se sentindo bem e precisava falar com alguém, ou sei lah tbm, só pra estar aqui rindo do tapete do meu quarto e tirando fotos com a webcam e trazendo chocolate ou escolhendo as músicas aqui no computador e falando dos rótulos estranhos que eu dou pra elas. e pra as vezes encontrar coisas em comum, principalmente no gosto musical, mas ok, talvez é pedir demais pelo menos pra agora.

a dor nas costas continua, e apesar de eu já estar bocejando de sono, eu sei que se eu deitar eu vou pensar mais e mais, e não vou dormir [a perfect circle. Oo]. eu deveria arrumar as coisas nesse computador, mas naum sei se vou ter paciência e humor pra isso.

e apesar de realmente saber que eu tenho alguns dos melhores amigos que eu já pude ter, as vezes me irrita esse tipo de hostilidade e "despreocupação", e ai eu apelo pra qualquer exercício de dissimulação e me sinto tranquilamente estranho em saber que as coisas não mudaram, não vão mudar e que definitivamente não é por minha causa. os caráteres em questão não deixaram de ser tão baixos como sempre foram, e ai a tranquilidade deixa de ser estranha quando eu volto pr'aquele lado da ponte.

nada é 100%. nunca foi por aqui, e não vai ser. mas eu faloo isso de um jeito diferente do que eu sempre falei. lembrando das conversas, o problema não é deletar do msn, mas abrir o portão do condomínio. sei bem. a questão é não tirar da vida e a tênue dela é pensar que existia a possibilidade de ser diferente. e se ter memória é não ter paz, questiono agora uma futura tranquilidade, mas eu acho que eu não me importo tanto.

e antes de qualquer coisa, não é pra você. não foi. e só está aqui porque tá tarde pra fazer telefones tocarem. pelo menos o monitor não reclama por eu reclamar.